sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Hipertensão e diabetes: um perigo para grávidas

Caso não controladas as doenças podem prejudicar a saúde da mãe e do bebê


Hipertensão e diabetes um perigo para grávidas

A hipertensão é um problema sério e mais perigoso ainda durante a gestação. O aumento da pressão sanguínea diagnosticado durante a gravidez de mulheres que nunca haviam demonstrado o problema antes é classificado como doença hipertensiva específica da gestação (DHEG).
Esse é um dos distúrbios mais comuns em grávidas acima dos 35 anos e se apresenta de duas formas: como pré-eclâmpsia e eclâmpsia.

A pré-eclâmpsia é o aumento da pressão arterial acompanhada da eliminação de proteína pela urina. Normalmente, essa complicação começa depois da 20ª semana de gravidez.

Quando não tratada adequadamente, pode culminar na própria eclâmpsia, a reta final da doença, que se caracteriza pela pressão muito elevada escoltada de outros sintomas mais graves, como convulsões e inchaços. Nesse estágio da DHEG, a vida da mãe e do bebê entra em risco e a mulher pode perder o filho.
Os médicos ainda não sabem as causas específicas, mas sabe-se que a combinação de má alimentação, excesso de sal e falta de exercícios contribuam bastante para o aumento da pressão. Quando isso acontece, as futuras mamães sentem dores de cabeça e abdominal, visão comprometida com pontos brilhantes, inchaço em todo corpo. Sintomas que indicam a gravidade do problema.

Dá para controlar?
Depende. Nesse caso é preciso ficar de olho na alimentação e no ganho do peso. A dieta, por exemplo, deve ser rica em ácido fólico, já que esse nutriente tem ação vaso dilatadora, e pobre em sal, o gatilho para o disparo da pressão. Se mesmo com esses cuidados a pressão teimar em subir, aí os remédios anti-hipertensivos costumam ser necessários.

Hipertensão e diabetes
Outra agravante de não seguir uma gravidez saudável refere-se há possibilidade de a mulher adquirir o diabetes tipo 2. Além da presença da pressão alta, o diabetes favorecem o acúmulo excessivo de líquido amniótico, que pode distender demais a barriga da gestante, mortalidade fetal e malformações.
Por isso a importância de cultivar uma alimentação balanceada, rica em vitaminas e minerais. O cardápio deve vir fortalecido de frutas, verduras, legumes, hortaliças, carboidratos, proteínas e gorduras. Comer a cada três horas também evita crises de fome e de hipoglicemia.
Nesse período, as grávidas devem deixar de lado refeições com alimentos crus ou muitos condimentos ou temperos em cubinhos, que pioram os enjoos e agravam a hipertensão. Porque durante a gestação todo cuidado é pouco!